sexta-feira, outubro 27, 2006

A DÁLIA NEGRA - Um drama de Hollywood


Eis uma parceria de bom tom:
a Marta (ver A Minha Página) viu a Dália Negra, e eu ainda não. Como eu queria colocar um post sobre o filme, aqui fica a sua opinião/crítica:


“A Dália Negra” – porquê a comparação com o “L.A.Confidential”? Há pontos em comum e fica-se realmente com aquele sensação de “dèjá vu”. Porque os dois filmes passam-se no fim da 2ª Guerra Mundial, princípios dos anos 50 – e tudo, desde o estilo de penteado ao mobiliário está perfeito. Outro ponto em comum é o facto de serem os dois, filmes policiais.
Um crime de raiz política em L.A.Confidential e um crime violento no caso de “A Dália Negra”, que é baseado em factos verídicos, onde Elizabeth Short aparece morta, brutalmente mutilada.
E quem é Elizabeth Short? Quem a matou brutalmente, na cidade, feita de sonhos, que vende e vive de sonhos?
Mas esses sonhos, por vezes, são bem “podres”. E a pobre Elizabeth Short tem a infelicidade de ser bastante parecida com a filha de um homem rico, a personagem bem definida e bem defendida por Hilary Swank - Madeleine Linscott, que percorre os bares de lésbicas para procurar novas sensações e preencher tempo.

Qual a verdadeira ligação entre as duas?
Descobre-se à medida que os dois polícias - ex pugilistas conhecidos como Mr. Ice e Mr. Fire, Josh Hartnett e Aaron Eckhart - vão juntando as peças do puzzle e deixando que o crime se transforme numa obsessão.
Como sempre, há uma beldade neste filme a cargo de Scarlett Johansson, cuja ligação a um dos polícias (Aaron Eckhart) é um pouco dúbia. Como também não se explica muito bem a corrupção desse polícia.

O filme é bom, mas gostaria que tivessem desenvolvido um pouco mais:
- Os detalhes da história que envolve Kay Lake (Scarlett Johansson), que na minha opinião devia ser aprofundada e poderia explicar certos aspectos do comportamento do polícia.
- Como vão encobrir a morte de Hilary Swank - Madeleine Linscott num motel de má fama?
Isso fica em aberto e reforça a ideia de corrupção – de como é fácil pagar para se limpar pormenores incómodos?
E, onde fica a moralidade? Perguntas, cujas respostas eu já sei, mas que não me satisfazem. Fora isso, gostei do filme e aconselho a ver.


2 Comments:

At outubro 28, 2006 2:08 da manhã, Blogger margusta said...

Alexandre,
...passo só para te deixar um beijinho e desejar um bom fim de semana!

 
At outubro 29, 2006 1:03 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Concordo plenamente com a crítica que fez do filme, principalmente com a parte final do comentário. Também gostei de ver o filme mas saí do cinema coma sensação de que faltava qualquer coisa, de um vazio.Havia partes que não foram sufecientementes exploradas, que havia cortes. Acho que a maneira como foi filmado o filme tinha tudo para ser um bom filme (desde as interpretações, os planos, etc) mas assim é um filme que nao ficará na memória durante muito tempo. Talvez se durasse mais meia hora....

 

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