SIC 14 ANOS – A FASE DA ADOLESCÊNCIA
Embora nenhum jornal diário faça qualquer referência a isso a verdade é que a SIC faz 14 anos hoje! O primeiro canal de televisão privado em Portugal entra na adolescência ocupando um 2.º lugar no ranking geral das audiências televisivas em Portugal, a seguir à TVI (2.º canal privado a aparecer). As audiências da SIC rondam hoje os 25% de share entre os 4 canais generalistas e os canais de cabo, metade do valor que o canal de Carnaxide tinha em 2000.
Até esse ano a SIC conheceu uma espiral de ascensão: começando a meio gás nas audiências (a RTP era dona e senhora da televisão no princípio dos anos 90), só com os programas Casos de Polícia, de Carlos Narciso, e que projectou Moita Flores para a ribalta, e Chuva de Estrelas, apresentado pela então humilde e talentosa Catarina Furtado, as mudanças em termos audiométricos se começaram a notar.
A informação era outra das pedras de toque da televisão de Pinto Balsemão, na altura ainda com o serviço noticioso da meia-noite, que dava tanto jeito. A estreia em Portugal dos chamados reality-shows (Surprise Show, apanhados, Ponto de Encontro, etc), aliado a programas de música dirigidos ao grande público (Feira da Música, Big Show SIC) catapultaram a SIC para um quase monopólio do prime-time. A RTP andava pelas ruas da amargura com programas que queriam ser (por baixo) uma imitação dos programas da SIC. A TVI – dividida entre os padrões morais da Igreja e uma programação moderna – não conseguia chegar a lado nenhum.
No final do séc. XX a SIC punha e dispunha, horários para quê, contra-programação (sem necessidade!) é que era, muitos programas começavam duas horas depois de anunciados, outros desapareciam do alinhamento, programas eram interrompidos num qualquer frame … Era o tempo em que Jorge Gabriel apresentava os concursos mais exóticos da televisão em Portugal e em que Emídio Rangel geria a seu belo prazer as audiências e as tendências.
Mas as prepotências um dia pagam-se e, Rangel que colocou a SIC nos 50 % de audiência, viu a decadência aflorar quando recusou o Big Brother, que a tímida TVI – então já liberta da Igreja – agarrou! Vieram depois as telenovelas portuguesas (Anjos Selvagens e outras que tais) e finalmente os Morangos e muitos outros reality-shows. A televisão nunca mais foi a mesma em Portugal … até hoje!
Agora as audiências estão quase equitativamente distribuídas entre a TVI, a SIC e a RTP. A contento de todos, pois as tendências não duram sempre e o telespectador também tem cabeça … para pensar!
Até esse ano a SIC conheceu uma espiral de ascensão: começando a meio gás nas audiências (a RTP era dona e senhora da televisão no princípio dos anos 90), só com os programas Casos de Polícia, de Carlos Narciso, e que projectou Moita Flores para a ribalta, e Chuva de Estrelas, apresentado pela então humilde e talentosa Catarina Furtado, as mudanças em termos audiométricos se começaram a notar.
A informação era outra das pedras de toque da televisão de Pinto Balsemão, na altura ainda com o serviço noticioso da meia-noite, que dava tanto jeito. A estreia em Portugal dos chamados reality-shows (Surprise Show, apanhados, Ponto de Encontro, etc), aliado a programas de música dirigidos ao grande público (Feira da Música, Big Show SIC) catapultaram a SIC para um quase monopólio do prime-time. A RTP andava pelas ruas da amargura com programas que queriam ser (por baixo) uma imitação dos programas da SIC. A TVI – dividida entre os padrões morais da Igreja e uma programação moderna – não conseguia chegar a lado nenhum.
No final do séc. XX a SIC punha e dispunha, horários para quê, contra-programação (sem necessidade!) é que era, muitos programas começavam duas horas depois de anunciados, outros desapareciam do alinhamento, programas eram interrompidos num qualquer frame … Era o tempo em que Jorge Gabriel apresentava os concursos mais exóticos da televisão em Portugal e em que Emídio Rangel geria a seu belo prazer as audiências e as tendências.
Mas as prepotências um dia pagam-se e, Rangel que colocou a SIC nos 50 % de audiência, viu a decadência aflorar quando recusou o Big Brother, que a tímida TVI – então já liberta da Igreja – agarrou! Vieram depois as telenovelas portuguesas (Anjos Selvagens e outras que tais) e finalmente os Morangos e muitos outros reality-shows. A televisão nunca mais foi a mesma em Portugal … até hoje!
Agora as audiências estão quase equitativamente distribuídas entre a TVI, a SIC e a RTP. A contento de todos, pois as tendências não duram sempre e o telespectador também tem cabeça … para pensar!
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