TARRAFAL - 70 anos sobre a abertura do campo de concentração
Agora que tanto se fala da polémica passagem de aviões norte-americanos sobre o território português com prisioneiros para a prisão de Guantanamo, é uma boa ocasião para assinalar os 70 anos da chegada do primeiro grupo de prisioneiros políticos ao campo de concentração do Tarrafal. Esse grupo era constituido por 157 deportados - entre os quais um tio do meu avô paterno, aqui fica a homenagem - e formado por 29 dirigentes anarquistas, comunistas e sindicais.
O campo de concentração do Tarrafal era um rectângulo (cerca de 250 m por 180 m) situado num dos sítios masi insalubres do atquipélago de Cabo Verde. Como alojamento existiam umas barracas de lona e não haviam casas-de-banho.
O Tarrafal ficou também conhecido como «campo da morte lenta», pois muitos dos que para lá foram nunca mais voltaram. Outros passavam lá 16 anos, às vezes mais!
Depois de Lisboa, o Instituto de História Contemporânea da FLUP vai promover no Porto nos dias 3 e 4 de Novembro um colóquio internacional sobre o 70.º aniversário da abertura do campo de concentração do Tarrafal, com a coordenação de Fernando Rosas e Manuel Loff.
O campo de concentração do Tarrafal era um rectângulo (cerca de 250 m por 180 m) situado num dos sítios masi insalubres do atquipélago de Cabo Verde. Como alojamento existiam umas barracas de lona e não haviam casas-de-banho.
O Tarrafal ficou também conhecido como «campo da morte lenta», pois muitos dos que para lá foram nunca mais voltaram. Outros passavam lá 16 anos, às vezes mais!
Depois de Lisboa, o Instituto de História Contemporânea da FLUP vai promover no Porto nos dias 3 e 4 de Novembro um colóquio internacional sobre o 70.º aniversário da abertura do campo de concentração do Tarrafal, com a coordenação de Fernando Rosas e Manuel Loff.
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