ABORTO OU NÃO... EIS A QUESTÃO!!!
(ATENÇÃO: reactivei o COMPORTAMENTALIDADES, o meu outro blog dedicado a temas de comportamento e outras questões que tais. E recomecei com uma ode à energia e à boa disposição das mulheres. Dêem lá um salto, quando puderem... Obrigado. Beijos e abraços!)
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As portuguesas que engravidam deviam ser tratadas como rainhas. Pelo Estado, pelas empresas onde trabalham, pelos serviços de saúde, pela sociedade em geral. Mas, na realidade, muitas são pressionadas e ameaçadas pelos patrões e chefes, ignoradas e abandonadas pelo Estado. E isto, antes e depois dos filhos nascerem - quando nascem...
E depois admiram-se os senhores iluminados (homens!) com os cada vez mais elevados índices de abortos clandestinos. O Estado português arranjou uma maneira óptima para se desresponsabilizar perante a sociedade, as instituições e as empresas, da vergonha que foram aqueles julgamentos da Maia e de Setúbal e correram toda a Europa: «despenaliza-se o aborto e a questão está resolvida! As mulheres a partir de agora já não têm problemas, têm 10 semanas para tomar a decisão de abortar, cada mulher que queira levar a gravidez até ao fim, problema dela...». Sinceramente, é este o Estado que temos? Então, dispensemo-lo, que ele não faz falta!
Ontem à noite estive num debate sobre a questão do aborto promovido pelo Centro Cultural Nuno Álvares Pereira, no Seixal. Tendo a ver com o referendo sobre a despenalização do próximo dia 11 de Fevereiro, o debate contou com quatro oradores, dois pelo lado do «sim», dois pelo lado do «não». Na plateia mais de 100 pessoas, inclusive representantes de alguns partidos políticos, grande parte delas com muita vontade de intervir, de tal modo que o debate foi sempre muito dinâmico, tanto do lado da mesa como do lado da assistência.
Mas depois de tudo o que ouvi, depois de tudo o que tenho lido e ouvido continuo a pensar que esta questão sobre a eventual despenalização do aborto é uma falsa questão. E, com o «sim» ou o «não» referendado, nada ou quase nada vai mudar: tendo em conta a personalidade da mulher portuguesa, o aborto nunca deixará de ser clandestino em Portugal, porque só esta prática «protege» de algum modo a privacidade da mulher, por isso os hospitais públicos ou as clínicas privadas só serão procurados em desespero de causa ou por quem decida assumir que abortar é uma moda «altamente» e que não se importe de aparecer em revistas, jornais e TV.
E a falsa questão tem a ver com as situações dramáticas de algumas mães que suplicam leite à assistência social e não o obtêm, por exemplo, às jovens adolescentes que engravidam por falta de formação e de informação e também à desresponsabilização da outra parte... sim, da parte masculina... afinal, até prova em contrário, sempre que há uma gravidez, sempre que há um aborto, há duas pessoas implicadas. Porque razão só uma delas tem que carregar com todas as culpas, com todas as pressões?
Por falar em pressões, também as empresas, os patrões e os chefes fazem papel de carrascos perante as grávidas ou as que pretendem engravidar. Mais grave é o facto de a Medicina no Trabalho denunciar as mulheres que abortam - eu sei, faz parte do código deontológico dos médicos, mas... - e não denunciam as entidades patronais que ameaçam e despedem as mulheres naquelas situações!
Como é que este Estado não aposta no principal factor de desenvolvimento de uma sociedade como a de Portugal: nascimento de mais bébés, mais saudáveis, com mais apoios a eles, às mães e às famílias? Daqui a uns anos começariam a colher benefícios, porque as crianças são o motor da sociedade. Mas, não, este Estado preocupa-se unicamente com o breve prazo, com a contenção de custos nalgumas áreas para gastar noutras - para gastar com os ocupadores e os usurpadores do Estado...
Por mim, não tenho dúvidas:
E depois admiram-se os senhores iluminados (homens!) com os cada vez mais elevados índices de abortos clandestinos. O Estado português arranjou uma maneira óptima para se desresponsabilizar perante a sociedade, as instituições e as empresas, da vergonha que foram aqueles julgamentos da Maia e de Setúbal e correram toda a Europa: «despenaliza-se o aborto e a questão está resolvida! As mulheres a partir de agora já não têm problemas, têm 10 semanas para tomar a decisão de abortar, cada mulher que queira levar a gravidez até ao fim, problema dela...». Sinceramente, é este o Estado que temos? Então, dispensemo-lo, que ele não faz falta!
Ontem à noite estive num debate sobre a questão do aborto promovido pelo Centro Cultural Nuno Álvares Pereira, no Seixal. Tendo a ver com o referendo sobre a despenalização do próximo dia 11 de Fevereiro, o debate contou com quatro oradores, dois pelo lado do «sim», dois pelo lado do «não». Na plateia mais de 100 pessoas, inclusive representantes de alguns partidos políticos, grande parte delas com muita vontade de intervir, de tal modo que o debate foi sempre muito dinâmico, tanto do lado da mesa como do lado da assistência.
Mas depois de tudo o que ouvi, depois de tudo o que tenho lido e ouvido continuo a pensar que esta questão sobre a eventual despenalização do aborto é uma falsa questão. E, com o «sim» ou o «não» referendado, nada ou quase nada vai mudar: tendo em conta a personalidade da mulher portuguesa, o aborto nunca deixará de ser clandestino em Portugal, porque só esta prática «protege» de algum modo a privacidade da mulher, por isso os hospitais públicos ou as clínicas privadas só serão procurados em desespero de causa ou por quem decida assumir que abortar é uma moda «altamente» e que não se importe de aparecer em revistas, jornais e TV.
E a falsa questão tem a ver com as situações dramáticas de algumas mães que suplicam leite à assistência social e não o obtêm, por exemplo, às jovens adolescentes que engravidam por falta de formação e de informação e também à desresponsabilização da outra parte... sim, da parte masculina... afinal, até prova em contrário, sempre que há uma gravidez, sempre que há um aborto, há duas pessoas implicadas. Porque razão só uma delas tem que carregar com todas as culpas, com todas as pressões?
Por falar em pressões, também as empresas, os patrões e os chefes fazem papel de carrascos perante as grávidas ou as que pretendem engravidar. Mais grave é o facto de a Medicina no Trabalho denunciar as mulheres que abortam - eu sei, faz parte do código deontológico dos médicos, mas... - e não denunciam as entidades patronais que ameaçam e despedem as mulheres naquelas situações!
Como é que este Estado não aposta no principal factor de desenvolvimento de uma sociedade como a de Portugal: nascimento de mais bébés, mais saudáveis, com mais apoios a eles, às mães e às famílias? Daqui a uns anos começariam a colher benefícios, porque as crianças são o motor da sociedade. Mas, não, este Estado preocupa-se unicamente com o breve prazo, com a contenção de custos nalgumas áreas para gastar noutras - para gastar com os ocupadores e os usurpadores do Estado...
Por mim, não tenho dúvidas:
Quem deve abortar é este país, é este Estado!!!
27 Comments:
Penso que colocar a questão apenas na mulher é uma irresponsabilidade, da mesma maneira que as mulheres afirmarem que só a elas cabe a decisão também está errado.
Gostei da análise sobre o papel do Estado.
Um abraço.
concordo totalmente com a ultima frase...
a questao do aborto eu serei sempre contra...so a excepçao da violação é que posso abrir uma excepçao em relaçao ao assunto...
Se se legalizasse o aborto muito provavelmente sempre que uma gravidez indesejada aparecesse, como por exemplo entre jovens da minha idade ou pouco mais velhos num descuido lá acontecesse, seria abortos atrás de abortos...e não haveria controlo sobre o assunto e as gravidas poderiam morrer por causa duma parvoice...sim porque elas poder abortar é uma coisa, mas morrer elas proprias é outra...
é preciso um calculo do risco que se corre, e isso é muito importante, nao e chegar ao hospital e pura e simplesmente abortar....
abraço
Gostei muito da tua análise e lembrei-me de um caso que segui de perto, porque se passou na empresa de trabalho.
Uma das 1ªas perguntas que a entidade patronal fez à candidata ao lugar em aberto foi se estava a planear ter mais filhos.....
Relativamente ao aborto, concordo com Geo. Tb vou votar contra - apenas o aceito em caso de violação e caso a mãe e/ou a criança estejam em perigo de vida.
Beijos e abraços
Marta
Olá!
Grande tema, Alexandre. Como sempre. Ainda esta semana tive conhecimento de uma empregada de sapataria ser despedida por ir ter o seu 3º filho. Então, este patrão é algum homem? Claro que não.
Mas no País com justiça social, a futura mãe do 3º deveia ter um ordenado e bom, para estar em casa a cuidar dos filhos. Paciência, é o País que temos.
Parabéns.
Alex querido,
É sempre muito bom vir aqui, adorei este post; pobre País o nosso :(
Mas vim visitar-te neste estupido domingo e saber como estás.
Muitos beijos e boa semana
Olá Alexandre! É muito bom ver blogs que abordam essas questões.
Eu penso que é claro que devemos respeitar as convicções de todos os que sejam contra o ou a favor do aborto. A questão é saber se vale à pena ou não tornar o aborto legal. Para efeitos de argumentação, vamos conceder que o embrião seja um ser vivo desde a concepção. Será que, mesmo nessa hipótese, não estaríamos diante de um daqueles casos de homicídio justificável? No Brasil centenas de mulheres morrem por ano em conseqüência de abortos clandestinos mal feitos. Mas acho que isso é uma decisão individual. Há inúmeras razões para se fazer um aborto desde irresponsabilidade do casal até estupro ou má-formação do feto. Acho que a mulher deve ter o direito sobre o seu corpo e sobre a sua gestação: a liberdade de optar.Gravidez é a conseqüência de um ato. Se esse ato é feito com responsabilidade, essa discussão não tem razão de ser. Na maioria dos casos, o “ato” é feito com irresponsabilidade. Na hora do ato sexual, ninguém se preocupa com as conseqüências.
Abraços Alexandre!
Pois isto é um assunto que dá mesmo muito que falar... Mas o meu comentário, e como já se havia de esperar, vai para a questão profissional mulher/entidade patronal: acompanhei este ano, mais de perto, um caso duma mãe que foi prejudicada na avaliação de desempenho porque esteve de licença de parto e depois a
amamentar. Situação revoltante, falta de formação e falta de valores com certeza. Entre este caso tantos outros. Retrocesso na gestão de pessoas, estado calamitoso diria... Nestas questões e como sabe nunca se obtém o meu perdão.
Muito importante para defesa da mulher: http://www.cite.gov.pt/
Um beijinho e boa semana.
Bom dia Alex
Já há tempos te dei a minha opinião sobre este tema: como mulher acho impesável que não possa eu própria decidir o que fazer, mas só em certas situações: na grande maioria dos casos da prática de aborto, no nosso país deve-se ao facto das mães não terem condições nem apoio do estado para que possam ter os seus filhos.
Quando colocas a questão da entidade patronal penalizar as mulheres pelas gravidezes assumidas, tens toda a razão. É uma vergonha, mas eu senti isso na pele quando a minha filha foi despedida devido a uma indisposição e a patroa pensou que possivelmente estaria gravida...
Quando a nossa população está tão envelhecida, quando precisamos tanto de nascimentos onde está o apoio que deveria haver???
Parabéns pelo tema escolhido.Disseste tudo e conseguiste abordar a questão de váris pontos de vista.
Beijinhos
Cada um deveria tomar a decisão por si ( a dois claro quando existe a possibilidade da outra pessoas estar minimamente interessada) não cabe ao estado nem à SOCIEDADE decidir, condenar a decisão. A informação existe (eu tenho uma filha, portanto tenho telhado de vidro também)
Quantos recem nascidos são encontrados muribundos por ai?
Quantas crianças são mortas por maus tratos dos pais?
Quantas vidas se perdem pelo aborto clandestino e sem condição?Se sou a favor do aborto?
Pela vida que se mata, não,claro que não sou a favor.
É bem mais complicado falar sobre o tema, afinal estamos a decidir pela vida de um ser que já tem coração.
Não estaremos a sacudir a água do capote, culpando o estado/governo?
não será um mal da mentalidade de cada um?
Ou será da sociedade em que vivemos?
Alexandre, desculpe por este "testamento" mas é um assunto que cada um deve decidir, segundo a sua formação, consciencia...
Beijo
Quem deve abortar é este país, é este Estado!!!
Sem sombra de dúvida.
tenho uma apelo no meu Blog. Quando puderes dá uma espreitadela.
Bjs a boa semana
OLA...
PASSEI PARA DEIXAR UMA BOA SEMANA..
EM RELAÇÃO AO ASSUNTO SO TENHO A DIZER QUE: O ABORTO É UMA OPÇÃO DA MULHER... NINGUEM ENGRAVIDA PARA ABORTAR... MAS SIM, SERA UM DESCUIDO E DEPOIS ABORTARÁ...
MAS CADA UM TEM A SUA OPINIAO!!!
UMA BEIJOCAS GRANDS
Alexandre, você tem razão no que expõe mas tudo isso ficará para discutir numa segunda fase.
Neste momento o importante é mesmo a despenalização.
E como sabe sou a favor do SIM.
Beijocas.
Concordo contigo. Daqui por uns anos seremos um pais a acabar por falta de gente nova...
Podias ter resumido este post ao último parágrafo!!! Seria brilhante!!!
Viva Alexandre:
Peço-te perdão por nem sempre comentar apesar de ser um leitor assíduo do teu blog.
Para que isso começe a ser mais frequente acabei de linkar o FUNDAMENTALIDADES no Estados Gerais.
Quero também agradecer e retribuir a tua simpatia e atenção.
Acho este teu artigo uma preciosidade.
Um abraço e... até sempre,
excelente post:)
Subscrevo inteiramente todas as tuas palavras!
bjs
Querido Alexandre,
... hoje, e apesar de o tema do post ser bastante pertinente, passo só para te deixar o meu muito obrigada por todas as tuas palavras , carinho, conforto e simpatia!!!...
Muito obrigada mesmo Alexandre e deixa que te diga que tb foi um privilágio para mim conhecer-te!
Agora de volta, e aos poucos vou tentar normalizar as minhas visitas...
Beijinho grande!
Bem, ADOREI o post. Com blogs e textos assim como é possível não gostar disto?! ^^
Quanto ao tema, fartei-me de escrever aqui e as minhas opiniões não cabiam quase, por isso vou fazer um post acerca disto e fica como como comment (:
Beijocas e parabéns pelo blog e pelos textos tão interessantes!
Amanhã já volto a postar! prometo :D
Tenho andado meio desligada disto!
Beijocas **
Olá Alexandre:
Penso que este referendo não tem razão de ser. O aborto é uma questão ética, querem politizá-la?
Este Estado faz-me lembrar Pilatos, decidam, daqui lavo as minhas mãos...
Bjs. Boa semana.
a minha resposta será sempre a mesma: NÃO.
Parabéns pelo blog!!!
ALEXANDRE
A questão é saber se vale à pena ou não tornar o aborto legal.
Mas acho que isso é uma decisão individual.
Gravidez é a conseqüência de um ato. Se esse ato é feito com responsabilidade, essa discussão não tem razão de ser.
MAS...na maioria dos casos, o “acto” é feito com irresponsabilidade.
Sou mulher e sempre me preocupei em ser responsável nas horas «quentes»...
É muito complicado falar sobre o tema, afinal estamos a decidir pela vida de um ser que já tem coração.
Beijos.
Nota: então? já pensaste se vais ao tal encontro da comunidade blogueira?
Alexandre
Gostei do post. Estou a debater o tema no meu blog mas, para haver debate, tem de haver comentários... passa por lá e comenta nos vários textos pois cada um aborda um aspecto diferente da questão.
Realmente nós, como povo, portugueses, deveríamos era abortar o Estado!
Queixam-se de falta de natalidade, mas mandam-nos ir ter os filhos a Espanha. Apoios? Nenhuns! E depois atiram-nos esta grande responsabilidade para cima das costas...
Nunca fizerem uma boa política de prevenção de gravidez na adolescência e de outras gravidezes indesejadas, de informação de anticoncepcionais que cheguem a todos, etc... e agora vêm-nos com o referendo para a despenalização do aborto???????
bem... fico-me por aqui, senão em vez de um comentário isto parecerá um post!
Beijinhos
ALEXANDRE, NÓS NÃO NOS CONHECEMOS, MAS QUERO APROVEITAR PARA LHE DIZER QUE O SEU TEXTO É DIGNO DOS MAIORES ELOGIOS
E JÁ AGORA QUE PASSEI AQUI POR ACASO, NÃO QUERO PARTIR SEM DEIXAR UMA MENSAGEM AOS QUE APOIAM A DESPENALIZAÇÃO,
OLHANDO FUNDAMENTALMENTE À "LIBERDADE" DE ESCOLHA DA MULHER E À SUA NÃO HUMILHAÇÃO PÚBLICA:
1º - EM CASO DE OPÇÃO DA MULHER PELO ABORTO, ONDE É QUE FICA A LIBERDADE DO HOMEM ENQUANTO PAI?
2º - À LIBERDADE DOS ACTOS NORMALMENTE CORRESPONDEM CONSEQUÊNCIAS POSITIVAS E NEGATIVAS LEGALMENTE ESTABELECIDAS
E CONHECIDAS DE TODOS, A NÃO EXISTÊNCIA DE TELEVISÃO JÁ DEIXOU DE SER DESCULPA À MUITO...
3º - A VERDADEIRA HUMILHAÇÃO PARA A MULHER QUE PRATICOU O ABORTO POR LIVRE OPÇÃO E FORA DO CASOS PREVISTOS NA LEI,
NUNCA FORAM AS GRADES MAS DEVIAM SER OS REMORSOS PELA INTERRUPÇÃO DE UMA VIDA COM CULPA POR NEGLIGÊNCIA GRAVE.
4º - PARA QUEM AINDA NÃO PERCEBEU QUE O OBJECTIVO DESTE GOVERNO É A PURA LIBERALIZAÇÃO DE TUDO E MAIS ALGUMA COISA,
ASSENTE NO OBJECTIVO COMERCIAL,NESTE CASO O ESTABELECIMENTO DE CLINICAS PRIVADAS ABORTIVAS
(AINDA VIRÁ O DIA DO REFERENDO?/LEI PARA A LIBERALIZAÇÃO DA DROGA, DA EUTANÁSIA,
DO COMERCIO LIVRE DE ORGÃOS HUMANOS, DO COMERCIO LIVRE DO SANGUE, ETC...,
SE NÃO FOREM TRAVADAS A TEMPO AS SUAS REAIS INTENÇÕES)
FICA AQUI UM APELO, LUTEM CONTRA AS RAIZES DOS PROBLEMAS NÃO CONTRA AS SUAS CONSEQUÊNCIAS.
EXIJAM UMA EDUCAÇÃO SEXUAL RESPONSÁVEL NAS ESCOLAS, UM PLANEAMENTO FAMILIAR CAPAZ E FUNCIONAL NOS CENTROS DE SAÚDE
E ACIMA DE TUDO CONDIÇÕES DE VIDA DIGNAS PARA TODOS E NÃO SÓ PARA ALGUNS.
PORQUE UM FETO NÃO É PROPRIAMENTO UM SACO DE LIXO QUE SE ATIRA PARA O CONTENTOR
QUANDO ESTÁ CHEIO E COMEÇA A CHEIRAR MAL...
E PARA TERMINAR...
SE ALGUMA VEZ APROVASSE O ABORTO, ESSE NÃO SERIA O DO ESTADO,
QUE NO FUNDO SOMOS TODOS NÓS DE ALGUMA FORMA...
MAS UNICAMENTE O DOS GOVERNANTES QUE TEMOS...
QUE FAZEM CÁ TANTA FALTA COMO A FOME...
Carlos Duarte,
tanto se fala nesta questão, mas o Carlos consegue ir buscar pormenores que eu desconhecia e nos quais ainda nem tinha pensado ou ouvido alguém referir.
Obrigado pelo seu contributo, mais perto do dito referendo estou a pensar fazer um apanhado de todos os testemunhos que me têm chegado pois acho fundamental a contribuição e aopinião de todos.
Obrigado.
Gostava que me deixasse o seu mail - envie-o para fundamentalidades@gmail.com
Obrigado. Um abraço.
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